A força pulsional adquire múltiplas formas e por isso deve ser compreendida por sua característica plural, que pressupõe uma permanente dualidade antitética entre pares pulsionais. Essa idéia de oposição entre pares, marca fundamental do pensamento freudiano, remete-nos ao processo em que uma pulsão se reverte em seu oposto. Processo que implica a passagem da atividade para a passividade e vice versa. Mas não se pode esquecer que toda pulsão por princípio é ativa, pois que a essência do significado do termo se encontra na força ativa – drang – que em si caracteriza a dinâmica pulsional.
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