A segunda vara da infância e da juventude absorve o peso dos encargos públicos não equacionados; recebe o impacto da conseqüência do endividamento social que se alastra no tecido mais desprotegido da sociedade. A experiência na segunda vara demonstra que não se pode desprezar o pedido de socorro das famílias que são conduzidas a esse juízo, pois ele encarna a função de pronto-socorro psicossocial; o último recurso para a angústia que grita no íntimo dessas pessoas. Claro que esse pedido de ajuda não se explicita em palavras - mas em atos. Basta que se tenha ouvidos argutos para escutar as histórias trazidas por essas famílias para sentir ecoar no ambiente dessa vara os pedidos de socorro.
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