domingo, 19 de junho de 2011

Psicanálise e Literatura


Apresentação:

A literatura sempre esteve presente como inspiração e como objeto da psicanálise.

Obras literárias, as clássicas especialmente, servem como bússolas ao psicanalista que, imbuído do propósito de entender algo do humano, é convidado a se mover no labirinto escuro que é o psiquismo.

Afinal, não são os poetas e os escritores considerados adivinhadores dos mistérios insondáveis da alma?

Tanto a literatura quanto a psicanálise germinam na terra fértil da linguagem e da palavra.

E, tal como acontece com a literatura, não é possível imaginar a psicanálise fora do âmbito da cultura.

O romance re-trata e interpreta a época e a perspectiva de seu autor, assim como a personagem representa uma possível forma de ser na cultura.

É a partir dessa perspectiva - de um autor que dialoga com seu contexto, que apresento O cofre de Extima, conto de minha autoria que será postado nesta seção.

O cofre de Extima sugere a experiência de uma interface entre psicanálise e literatura, em que a própria psicanálise se oferece como ambiente ficcional em que se desenrola a ação-paródia, que elege o cofre como sua principal personagem.

Esta narrativa nos convida a desvendar o que há guardado dentro de certo cofre que ninguém consegue abrir, sempre buscando desenhar diante do leitor a geografia atemporal e errante do inconsciente.

2 comentários:

Anônimo disse...

bom passar por aqui, já estou seguindo. bons textos. abraços lamarque

Maruza Bastos disse...

Obrigada pela força Lamarque.
Seja bem vindo!